A Rampa Serra da Estrela fez regressar as “grandes bombas” à Serra e a emoção que caracterizava esta prova como grande acontecimento na cidade serrana.
A iniciativa foi integrada nas comemorações dos 150 anos de elevação da Covilhã a Cidade, a Rampa Serra da Estrela foi integrada também no Campeonato de Portugal de Montanha, fez parte do calendário da Taça de Portugal de Montanha / Campeonato de Portugal de Clássicos de Montanha e Taça de Portugal de Clássicos de Montanha. Disputando-se em simultâneo, também o Troféu de Regularidade da Covilhã.
Segundo a organização, o comportamento de intervenientes e espectadores foi exemplar e a competição cumpriu todos os procedimentos de segurança, dentro e fora do traçado, salientou a AutoSport.
Segundo a mesma fonte, João Fonseca, piloto covilhanense (na foto) que este ano não está a disputar o Campeonato de Portugal de Montanha, regressou em grande à competição, levando o Silver Car EF10, à vitória ao ser o mais rápido nas três subidas de prova. O piloto disse que “é uma emoção muito grande ganhar na minha cidade e na minha região, com este público fantástico, que me apoia a cada subida. Vivemos tempos estranhos, mas o carinho das gentes da Covilhã merecia esta vitória”, afirmou João Fonseca, que já tinha ganho a Rampa Serra da Estrela em 2015 e em 2019.
Esta foi a única prova do Campeonato de Portugal de Montanha em que João Fonseca participou, uma decisão que anunciou logo no final do campeonato do ano passado. Questionado sobre o seu regresso “a tempo inteiro em 2021”, tudo fica dependente dos apoios necessários.
Um dos momentos marcantes desta Rampa da Covilhã, foi o minuto de silêncio em memória da jovem co-piloto, que perdeu a vida no Rali Vinhateiro na Marinha Grande. Seguiu-se o aplauso aos vencedores das várias classificações e o “gesto nobre” do piloto João Fonseca, que ofereceu a Taça de vencedor aos pais de Miguel Ramos, jovem natural do desporto automóvel à Covilhã e cumpriu na íntegra os requisitos de segurança sanitária do Paul, apaixonado pelo desporto automóvel e que perdeu a vida, no passado mês de Março, num acidente de viação.
Nuno Loureiro, presidente do Clube Aventura do Minho (CAMI) responsável pela organização da Rampa, fez um balanço positivo desta edição “foi mais um desafio superado com todo o empenho e apoio por parte do Município da Covilhã. Nunca é fácil montar um evento nas circunstâncias que vivemos, mas tudo correu pelo melhor, o plano de contingência foi plenamente cumprido e penso que tivemos aqui uma grande prova de automobilismo”.
Foto AutoSport