Mensagem de Natal do Pároco de Caria e Belmonte, Pe. Carlos Lourenço

Aproxima-se a passos largos o Natal de Jesus. Aproxima-se o momento de fazermos memória do acontecimento que marcou, marca e continuará a marcar a vida do mundo. Quero deixar uma breve mensagem, não só aos meus paroquianos, mas também a todos aqueles que tiverem a gentileza de ler estas palavras.

Que o Natal este ano vai ter características próprias, já não é novidade para ninguém. Mas não é por causa da pandemia que vamos ignorar a verdadeira essência do Natal. Não podemos esquecer que o natal é o tempo de Jesus Cristo. Tempo para reconhecermos e celebrarmos o Deus encarnado no humano. O mistério de amor infinito do Deus da vida que se apaixonou pela humanidade, deixou a glória do céu, desceu para o planeta terra, nossa casa comum.

Duas perguntas quero deixar para reflexão individual e diálogo comum. Que Natal queremos celebrar e viver? Com que Natal nos queremos comprometer?

O Natal da futilidade ou da fraternidade? O Natal da ganância ou da atenção em relação aos mais excluídos? O Natal da extravagância ou da convivência saudável? O Natal dos excessos ou do respeito pela vida? O Natal da corrupção ou da honestidade? O Natal dos vícios ou da sobriedade? O Natal mercantilista ou humanista?

Estas são interrogações que nos incomodam, mas se pensarmos nelas e dermos a resposta que o Menino espera de nós, sermos mais felizes e sentiremos brilhar em nós a luz que nos vem do Menino Deus nascido para nós.

Para todos desejo um santo e feliz Natal e não esqueçam o que o Papa Francisco nos disse numa das suas homilias de Natal “Em Jesus manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas dum mestre de sabedoria, nem dum ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.”

Pe. C. Lourenço

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