Será que vamos ter Natal?

Claro que no dia 25 de dezembro será Natal em todo o Mundo e mesmo aqueles que não são cristãos acabarão por não ficar indiferentes à festividade, já que ela se encarrega de mexer com toda a vida social, a economia e até com os comportamentos políticos, mas ainda o não poderemos festejar em grupos familiares alargados.
Receia-se um novo crescendo na expansão da epidemia, mas por todos os motivos ligados ao consumo e à economia, ninguém quer um novo Estado de Emergência, já que uma crise económica junta com a crise política, podia ser desastrosa.
Portugal vai a votos novamente a 30 de Janeiro, uma despesa a que todo o País podia ser poupado, mas quem gere os destinos políticos, está mais preocupado em somar uns pontos do que no que seria preferível para o País. A olhar pelas sondagens os posicionamentos não irão resultar muito diferentes, mas escrutinar as preferências dos portugueses fica sempre bem, tanto mais que parece que vem aí “muito dinheiro” e naturalmente que aumenta “a vontade de chegar ao pote”.
Ao nível local, entre tanta promessa e tanta alternativa, ainda não vimos nada, parece estar tudo mais preocupado com as migalhas que podem ser sacudidas da toalha maioritária, do que fazer aquilo que tão afincadamente vieram prometer ao eleitorado: “ser alternativa”, “mudar o paradigma”, se tornar “um provedor do povo” etc. Afinal ninguém podia estar mais de acordo com a gestão municipal e não se percebe porquê tanto chinfrim, se calhar por ser como diz o povo: “só para se lá meterem dentro”, e, porém, ainda a procissão vai no adro…

Jorge Henriques Santos
jornalista CPJ nº3354A

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