“Carlota e Francisco de Pina Ferraz” em Penamacor

Foi naugurada nesta sexta-feira, dia 28 de outubro, a exposição comemorativa dos 70 anos do Instituto Social Cristão Pina Ferraz “Carlota e Francisco de Pina Ferraz”, no Museu Municipal de Penamacor.
A exposição proporciona uma viagem à segunda metade do século XIX e perpassa o percurso de vida dos seus beneméritos, Carlota e Francisco de Pina Ferraz, nomeadamente, respondendo às diversas situações sociais que Penamacor foi vivendo desde a intervenção social dos beneméritos até à atividade que a Fundação desenvolve nas suas valências ao longo destes 70 anos
A presente mostra estará patente no Museu Municipal, de 28 de outubro de 2022 a 2 de abril de 2023, podendo ser visitada de terça-feira a domingo, entre as 9:00 e as 12:30 e entre as 14:00 e as 17:30.
A Fundação Instituto Pina Ferraz foi constituída em 7 de Março de 1952, com publicação no Diário do Governo II Série, n.º 61 de 12 de Março de 1952, onde é reconhecida como Fundação de Utilidade Pública.
A benemérita e fundadora, foi a Sr.ª D. Carlota de Pina Macedo e Ornelas, que sensível aos problemas sociais que a rodeavam, determinou que parte do seu património fosse direccionado à criação de uma obra assistencial.
Das vertentes de promoção da qualidade de vida da população, defendidas à data pela fundadora, a evolução social e o diagnóstico de necessidades locais e nacionais, fizeram emergir, como área de intervenção prioritária, o apoio a crianças e jovens em situação de perigo.
Carlota e Francisco de Pina Ferraz nasceram em Penamacor, ele “homem rico e ela de famílias mais humildes”. “Carlota era mais nova e, nessa medida, a sua memória está mais viva na comunidade penamacorense. Tinha uma ação social e uma envolvência muito vasta. Apoiou muitas obras sociais e instituições no concelho, a Misericórdia, o hospital, associações recreativas e os bombeiros, e teve também intervenção na ação escolar e religiosa. Batizava e casava pessoas de famílias com menos posses.
É considerada a figura feminina mais importante do século XX em Penamacor, pela autora de um livro sobre a mesma temática editado em 2020, Maria João Cunha. “Francisco destaca-se como grande proprietário agrícola, sendo as suas terras grandes produtoras de vinho, cortiça ou azeite. Como político de grande influência na época, usava-a para obter melhorias para o concelho, por exemplo, estradas ou escolas. Sendo uma das pessoas que apoiou o Teatro Clube de Penamacor e deixou a fortuna à esposa para realizar uma obra social na terra dele, desejo

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