Mobilidade
A Prioridade na Beira Interior

A Mobilidade na Beira Interior e a melhoria das acessibilidades serão o grande desafio que se apresenta para superar os constrangimentos da desertificação e envelhecimento do território, podendo propiciar ou estimular o repovoamento e a fixação de novas famílias.
Recentemente foi divulgado, nos meios de comunicação social, a criação de um serviço ferroviário entre a Covilhã e o Fundão, de hora a hora. Nas jornadas de Caria do Primeiro Forúm Força do Interior, promovidas pelo Correio de Caria em Janeiro 2023, a deputada Claudia André (PSD) e o deputado Tiago Monteiro (do PS), falaram de uma ideia de Metro de Superficie, entre Castelo Branco e a Guarda. O economista e investigador, professor na UBI, João Leitão falou inclusivamente de alguns estudos já desenvolvidos pela Universidade, em parceria com várias entidades que apontavam nesse sentido.
Segundo refere a Move Beiras, em comunicado que nos envio a 10 de fevereiro, “já no início de 2023, foi anunciada uma iniciativa semelhante, e em 2024 houve mesmo um arranque previsto até ao final do 1º trimestre desse ano, o que acabou por não se concretizar”. Já estamos habituados a que as coisas sejam muitas vezes anunciadas e andem muitos anos no papel, até que muitas vezes quando chegam a acontecer na nossa região, já é demasiado tarde (o regadio foi um exemplo)
Também em 17 e 18 de setembro 2024, na Guarda, se realizou uma Conferência Mobilidade Integrada – Eixo da Beira Interior, organizada pela AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes com a parceria dos Municípios da Guarda, Belmonte, Covilhã, Fundão e Castelo Branco. Um projeto abraçado por cinco municípios da Beira Interior, vai criar uma rede integrada com comboio, autocarro, táxis e até bicicletas.
Agora, o tema regressa à atualidade, a Plataforma criada há 13 anos para exigir a abolição das portagens, conseguiu agora esse intento e disse no jantar comemorativo para celebrar essa vitória que vai manter a sua composição e o espirito de combate no terreno, porquanto considera que “ainda há muito para fazer e para reivindicar nesta matéria das acessibilidades e da Mobilidade no Interior (ver coluna ao lado)
É natural que no ano de 2025, com as eleições autárquicas a acontecer, daqui a alguns meses os candidatos a candidatos já serão candidatos de facto com projetos e propostas para apresentar. A Mobilidade e as Acessibilidades, serão a tónica e a dominante na melodia eleitoralista dos programas e das promessas deste ano.
Algumas delas já fizeram parte das reivindicações e dos cadernos de encargos nas eleições de há quatro anos… Projetos e estudos também já não faltam… O concelho de Belmonte não o vemos muito ativo nesta “corrida para a modernidade”, mas muitas vezes os últimos são os primeiros e o inverso também acontece…
Atualmente um estudante, um professor, ou um funcionário da UBI, se viver no concelho de Belmonte, (apenas a escassos 10 minutos),não consegue ir e vir se não tiver transporte próprio. Faz falta a criação de empregos para atrair pessoas, mas com boas acessibiliddaes e mobilidade de transportes, as pessoas podiam-se deslocar vivendo cá, sem os constrangimentos da Grande Lisboa ou o Grande Porto…
jhs

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *