COVID 19 – Uma nova viseira, para os profissionais de saúde, foi criada na região.

O projeto começou a ser desenvolvido na última semana e tem como parceiros a Universidade da Beira Interior (UBI), a Associação Académica da Beira Interior (AAUBI), o Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, a Câmara Municipal do Fundão, o Fab Lab Aldeias do Xisto (Fundão), a Junta de Freguesia do Tortosendo e as empresas WD Retail, a BSRP e a Beira Escrita.

A viseira é um dos equipamentos abrangidos pela campanha “Fazer mais por todos”, que visa angariar fundos para a compra de material de proteção individual para profissionais de saúde, como máscaras e luvas. Será lançado um “crowdfundig” e os donativos vão ser geridos através de uma associação criada para este efeito e que envolverá as restantes entidades do projeto.​

A UBI, através de uma equipa de profissionais da Faculdade de Ciências da Saúde, procedeu ao aconselhamento técnico sobre as especificidades a ter em conta, tendo sido criado um equipamento feito em plástico e que pode ser higienizado e reutilizado, sendo possível a substituição de algumas das peças que o compõem.​ Com um peso de aproximadamente 45 gramas, apresenta um modelo ergonómico que protege da entrada de partículas na parte superior.​

Uma solução que é feita em material plástico com diferentes espessuras, que é bastante ergonómica para encaixar na cabeça e tem um peso de apenas 45 gramas, sendo que também é uma peça que é completamente vedada na parte superior para não permitir a entrada de qualquer partícula,

O protótipo foi desenvolvido pela equipa de design da empresa WD Retail, em colaboração com o Fab Lab Aldeias do Xisto. O produto encontra-se agora pronto para produção. As primeiras 5.000 viseiras serão feitas na China e as seguintes nas instalações da WD Retail, empresa instalada no Parque Industrial do Tortosendo.​

A solução também tem a vantagem de ser “parcialmente reutilizável”, já que a peça frontal que é feita em plástico pode ser desinfetada e reutilizada, e o plástico de encaixe também pode ser substituído.

O valor final de cada viseira ainda não está definido, mas deve rondar os 3 a 4 euros para os hospitais.

A aposta na rapidez também levou a rede a decidir que a primeira remessa será feita na China, mas as restantes serão produzidas na WD Retail.

Das 5.000 viseiras iniciais, 2.500 são para a Holanda e outras 2.500 para Portugal, havendo já a garantia de que boa parte das que ficam em solo nacional serão para doar aos hospitais da região.

“Todos queremos ajudar neste momento difícil e acreditamos que podemos ter uma grande adesão, sendo que os fundos serão usados exclusivamente para a aquisição de material de proteção”, referiu Norberto Bernardo, tesoureiro da AAUBI.

Será lançado um “crowdfundig” e os donativos vão ser geridos através de uma associação criada para este efeito e que envolverá as restantes entidades do projeto.
Pronta para comprar “algumas centenas” de viseiras está já a UBI, tal como referiu o vice-reitor Mário Raposo.

“Obviamente que tudo o que diga respeito a parcerias na área da saúde, a UBI responde sempre positivamente. Este é um projeto que achamos extremamente interessante e a universidade tinha de se associar”, frisou.

Muitas mais se podem seguir, se a ação de financiamento que vai ser lançada o permitir..

Na Junta de Freguesia do Tortosendo, localidade do concelho da Covilhã onde está instalada a empresa, os planos de aquisição também existem.

“Não podíamos dizer que não a este projeto e vamos apoiá-lo dentro das nossas possibilidades porque todos nós temos de estar na luta nesta pandemia”, disse à agência Lusa o presidente daquela junta, David Silva.

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