Sessão de Câmara marcada pelo regresso do vereador André Reis

Realizou-se na quinta-feira, dia 22 a sessão pública, ordinária de Câmara, do Município de Belmonte, entre os vários pontos abordado o facto de maior novidade foi o regresso às sessões do vereador André Reis. No inicio da sessão o Presidente justificou que desta vez o vereador André vinha a caminho, mas estava um pouco atrasado. De tal forma que quando ele entrou (tipo D. Sebastião na manhã de nevoeiro) o funcionário que distribuía os cafés se desconcentrou e deixou escorregar uma das chávenas …. Coincidência que motivou um gracejo de Dias Rocha…
Estava-se em pleno PAOD -Período Antes da Ordem do Dia, o presidente já tinha dado as informações relativas ao estágio da Federação de S. Tomé, feito o rescaldo das marchas e o vice presidente o ponto da situação do torneio intermunicipal de futebol e o torneio inter-freguesias, quando o vereador independente acabado de entrar disse, para saciar as curiosidades que estava de volta. Espera não se voltar a ausentar por tanto tempo e que as razões da sua ausência são pessoais e particulares, mas que não tem problema e está disponível para as explicar, em reunião privada ao presidente da câmara e também aos vereadores, e documentar com documentos que traz consigo. Sentia-se no ar uma nuvem de interrogações, mas que ninguém ousava agarrar e colocar, até que o vereador da CDU se enche de coragem e diz que “não tem nada com a vida particular do vereador, mas que acha que este representa um eleitorado e quatro meses de ausência é muito tempo” (sabe-se lá o que ficou por resolver por causa disso), achando que “o vereador devia ter pedido a substituição”. Na sua vez de falar, em segunda ronda o vereador André Reis explicou de forma veemente e categórica que “a figura legal da substituição existe, mas não é obrigatória” e que uma vez que os mandatos são pessoais, o seu mandato de vereador é seu e corresponde a um desígnio de projeto politico pessoal que não pode ser executado por outra pessoa que o substituísse, referindo-se a Ana Louro, que seria quem o substituiria, disse que em relação à pessoa não tem nada contra (o que faria se tivesse…?), mas que tinha optado por em sua consciência não pedir a substituição.,, Regozijou-se ainda pelo estágio da Federação de Futebol de S. Tomé e garantiu que esta sabia das condições do campo de Belmonte e que era portador, através do presidente da federação sãotomense, seu amigo pessoal, de uma mensagem de muito agradecimento pelo acolhimento que haviam recebido em Belmonte.
No PAOD ainda vieram à liça, os buracos da Estrada do Monte do Bispo, a interminável regulação do trânsito na vila de Belmonte, as dificuldades para aquisição de um espelho… e a campanha dos Bombeiros Voluntários para uma nova ambulância, referindo o presidente da Câmara (que até há relativamente pouco tempo foi também presidente dos Bombeiros) que os operacionais dos Bombeiros não podem, muitas vezes sem necessidade, andar a acelerar e em alta velocidade com as viaturas. Porém considera que os meios desta instituição são uma preocupação de todos e que para além do contributo da Câmara, se devia apelar à população para ser solidária com os Bombeiros. O vereador da CDU propôs a este respeito uma solução para a aquisição da ambulância, “que aliás é uma coisa que já esteve para se experimentar e que é aplicação de uma entrada de 2€ na feira Medieval e a qual reverteria para a aquisição da ambulância dos Bombeiros”. O vereador chegou a indicar mesmo que a sua proposta fosse votada, mas Dias Rocha propôs que o assunto fosse melhor avaliado, porque possivelmente a ambulância iria ter de ser adquirida ainda antes da Feira Medieval…
Deu-se ainda conta do teatro intergeracional que é digno de registo e de uma matilha de cães vadios na vila de Belmonte quando se entrou na Ordem de Trabalhos com aprovação de vários donativos; Associação de Pais da EPAC, 500€ para a festa de final de ano letivo; Custos com os monitores das Férias Aquáticas e 559€ para compra de uma varinha mágica no Centro Cultural e Recreativo de Malpique. Veio à sessão também a aprovação para aquisição de um edifício emblemático em Belmonte, situado na rua 1º de Maio, nº 24, pelo valor de 200 mil euros. Assim como a aprovação de transferência de uma verba para a empresa Municipal, afim de fazer face aos subsídios de férias do seu pessoal. Apesar de tecidas muitas considerações, todos foram aprovados por unanimidade.
No período do Público, só o cidadão Paulo. proprietário de uma empresa de reboques, veio colocar duas questões relativas ao trânsito na vila e estado das estradas, generalizando-se o debate em conversa que sempre é interminável, até que o Presidente da Câmara assume que se não for por candidaturas com apoios vindos de fora, do Estado Central ou da União Europeia, o Município por si só não terá capacidade para fazer face à necessidade de requalificação das Estradas do Concelho, lamentando que das promessas feitas pelo ex-ministro das Infraestruturas, (Nuno Santos) nunca houve resultado.
jh

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