População afluíu em massa à tomada de posse no CAP Caria

A importância que o Centro de Assistência Paroquial de Caria representa para a população local, bem como o sentido de unidade que esta comunidade mantém pelo que são os valores da sua freguesia, esteve mais uma vez patente na cerimónia de tomada de posse desta instituição.

Conforme noticia adiantada pelo Correio de Caria há uma semana, decorreu no passado domingo no espaço exterior do Centro de Dia do CAP de Caria a cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais desta Instituição Particular de Solidariedade Social.

O pároco de Caria, padre Celso Marques, em representação do bispo da Guarda, D. Manuel Felício, abriu a cerimónia, agradecendo em primeiro lugar à população que acorreu ao evento, depois aos funcionários da instituição pelo seu trabalho, aos membros dos órgãos cessantes, pelo contributo dado à instituição e aos novos membros empossados por terem aceitado o desafio da missão para que vão ser empossados.

Usou depois da palavra o novo presidente da direção António Cardoso Marques que pediu a colaboração de todos os envolvidos, colegas de direção, funcionários e comunidade local para levarem por frente os objetivos a que se propõem, garantiu que a sua disponibilidade e de todos os que fazem parte da sua equipa para trabalhar desinteressadamente ao serviço da instituição e dos seus utentes, garantindo “certamente que vamos errar, certamente que alguns vão esperar que a gente erre para nos apontar o dedo e eu gostaria de dizer a esses que quem nunca errou que atire a primeira pedra”… “são difíceis os tempos que passaram mas também são difíceis os que se avizinham” que só conseguirão superar com recurso a fundo externos, apontando também pata a racionalização de custos. Descrevendo depois os pelouros que estão já distribuídos por cada elemento da direção nomeadamente: Para a infância ficou indigitada Ana Louro; Com a ERPI ficou Nuno Pereira; Francisco Pinto com o Centro de Dia e Apoio Domiciliário; Daniel Mendes com as infraestruturas e equipamentos; Teresa Lopes com a ligação à comunidade em colaboração com a ERPI, o CD e AD. Anunciando que pretendem “abrir o CAPC à comunidade, dinamizar o Centro de Dia, tornando este espaço num “porto de abrigo, de encontro, de convívio e de qualidade de vida, dos nossos idosos”, que até final de março vai decorrer uma avaliação de todos os serviços identificando os processos que lhes parecem bem e os que pretendem melhorar, trazendo ideias novas. Anunciou que pretendem dinamizar a Liga dos Amigos do CAP. Apelou depois ao apoio dos funcionários, dos colegas de direção e da comunidade para fazerem chegar à direção e a ele próprio, as sugestões, as queixas e as ocorrências, para as quais se manifesta sempre disponível para ouvir e dar seguimento. Realçando a importância de os problemas serem resolvidos internamente e com o comprometimento de todos “resolvam cá dentro todos os problemas”. Finalmente referiu a precaridade do seu cargo e dos outros diretores dirigindo-se ao pároco Celso Marques, referiu que o seu cargo “está sempre e em todos os dias à sua disposição”.

O vice-presidente José Albino Matos, realçou a importância da instituição no apoio à infância e à terceira idade, sentindo-se todos impelidos nessa missão, dirigindo-se também aos funcionários garantindo estarem também empenhados no seu bem estar pedindo par que os problemas que forem surgindo “sejam resolvidos dentro destas quatro paredes”

Tiago Gaspar o novo tesoureiro dirigiu-se aos funcionários pedindo que confiem na direção porque esta só quer ajudar, assim como pediu o apoio de toda a comunidade, garantindo que esta equipa pretende “abrir a instituição à comunidade”.

Mário Tomaz presidente do Conselho Fiscal também usou da palavra dizendo que aceita este cargo na perspetiva de exercer um acompanhamento fiscalizador efetivo requerendo par o efeito que sempre possa participar nas reuniões da direção para esse acompanhamento.

Ao Correio de Caria, Cardoso Marques adiantou que “é um desafio grande para uma atividade que nos causa muita vontade… mas também tendo noção do sentido de responsabilidade”, para o qual é importante contar com o apoio de todos” questionado sobre as implicações que esta gestão tem o novo presidente referiu que “as implicações são bem conhecidas estamos perante o maior empregador da freguesia, há aqui uma dinâmica económica que é importante ter em conta, mas existimos essencialmente para prestar serviços de qualidade… queremos abrir esta instituição à comunidade”. – Sobre as duas situações que nesta altura estão a causar alguma dificuldade de entendimento na comunidade: As vistas na ERPI e o funcionamento do Centro de Dia. O novo presidente disse que estão com vontade de alterar alguns processos, mas sempre no respeito das indicações da DGS que têm de ser escrupulosamente cumpridas, mas que têm consciência que tanto para os utentes como para os familiares, é muito importante o contato, é muito importante as pessoas sentirem a presença dos seus familiares, assim como para os familiares é muitos importante. Sobre o Centro de Dia, e o fato de a instituição ter protocolado com a segurança social o serviço a 11 utentes e atualmente o garantir apenas a seis, Cardoso Marques disse que têm algumas ideias bastante concretas que não vai para já divulgar e que vão fazer um plano de desenvolvimento setorial, par resolver esse e outros problemas, não adiantando para já como.   

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