VERDADE E JUSTIÇA por Dória Vilar

Por: Manuel Dória Vilar
Advogado

Vivemos momentos conturbados na Justiça em Portugal e no Mundo.

Cabe a todos nós reflectir e entender qual o melhor caminho a seguir e não permitir uma dualidade de Justiça, a dos pobres e a dos afortunados.

Todos nós somos iguais perante a Lei e a Justiça.
Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei e a todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à proteção legal contra quaisquer formas de discriminação.

A justiça é um sentido de consciência moral elevado e busca reger um modo ideal e perfeito de interação social, de modo racional, imparcial e totalmente livre de interesses. Na doutrina católica, a justiça é uma das quatro virtudes cardinais (Justiça, Fortaleza, Prudência, Temperança) e representa um firme compromisso de dar aos outros o que lhes é devido.

O símbolo do direito é representado por uma balança, objeto símbolo do julgamento, que por sua vez, aponta para o tema da justiça e do equilíbrio. A balança é um objeto que indica o equilíbrio (retorno à unidade) e, por isso, é o símbolo que representa a justiça e o direito.

Com os olhos abertos, a deusa da justiça e dos julgamentos busca a verdade para julgar os homens.

Verdade é aquilo que está de acordo com os fatos e observações, respostas lógicas resultante do exame de todos os fatos e dados, uma conclusão baseada na evidência, não influenciada pelo desejo, autoridade ou preconceitos, um facto inevitável, sem importar como se chegou a ele.

Será que estamos perante uma verdade actual da Justiça Portuguesa e da Justiça Internacional? Não, não estamos….

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